segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Tempos dificeis ...
LIDANDO COM A TAG (TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA)
Como é namorar alguém com depressão??
Choi Sung-Bong o Paul Potts coreano

Emocionante. Você vai chorar. Se prepare. Impactante.
Rotina de Uma Garota Suicida 😢 💔 (Eita Manu )

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

É DIFICIL ENTENDER NA ÓTICA NORMAL, MÁS POR DETRÁZ DE CADA CORTE A UM SENTIMENTO ,SEUS CORTES MOSTRAM O COTEXTO A SUA VIDA . AINDA QUE NÃO TE ENTENDEM, BUSQUE EU SEI QUE É DIFÍCIL,MAS É UM PASSA PARA VC MELHORAR E ENTENDER O O QUE NÃO SE ENTENDE ... VOLTE A VIVER.

Quando cai o véu... e a depressão

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Somos hoje as mesmas pessoas que fomos ontem; somos as mesmas pessoas antes, durante e depois de uma depressão. Então porque razão nos sentimos tão diferentes quando estamos deprimidos? A razão é que durante essas alturas não somos verdadeiramente nós. A nossa visão do mundo está deturpada, a nossa atenção está focada em nós de forma patologicamente intensa. Parece que o mundo nos está a cair em cima, sentimos-nos ansiosos, com medo, irritados. Temos a sensação de sermos a pessoa mais desgraçada deste mundo. Mas porque é que nos sentimos assim nestas alturas?

Seja porque razão for, é como se tivesse caído o véu que afasta o nosso eu da atenção de si mesmo. Atenção exagerada, porque se for com medida é positiva. Quem não se sente deprimido sente um certo afastamento em relação à forma como vê o seu corpo a a sua vida em geral. Não quero dizer que se alheia ou não quer saber, mas sim que olha para estes como se olhasse para outra pessoa, que neste caso é o próprio. A partir do momento em que deixamos de o fazer, afastamos-nos do mundo e dos outros de tal forma que passamos a ser o único foco de atenção. Nada mais interessa, por isso tudo dói. Até viver dói. Porque o ser humano foi feito para olhar para si próprio como se estivesse a olhar para o outro. 

Alguns aspectos do nosso íntimo estão escondidos atrás de um véu, deixando ver apenas os seus contornos. Seria insuportável ver claramente, não saberíamos lidar com isso. Por isso, quando este véu cai, a dor torna-se insuportável. 

É isto a depressão. Quando cai o véu.

A infelicidade deriva da socialização

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O ser humano nasce naturalmente feliz. A felicidade é inata. Se fosse possível perguntar a um recém-nascido como ele se sente, ele diria que se sentia feliz. Ainda que passe grande parte do tempo a chorar, para ele isso são episódios transitórios, uma pedra no sapato, que depois de tirada tudo volta ao normal. Mas então porque é que há tantas pessoas infelizes, se todos nascemos felizes e o somos por natureza? Bom, porque a infelicidade é aprendida. Sim, a forma como percepcionamos as experiências negativas da vida reestruturam o nosso cérebro de forma a viver em constante estado de mal estar. A pedra no sapato cresce e passa a fazer parte do sapato.

Desde o nascimento que somos bombardeados com experiências menos boas. O bebé chora e a mãe demora a consolá-lo, quer um brinquedo e é-lhe negado. Quando cresce é obrigado a ir para a escola, encontra colegas que não o aceitam bem, gostava de ter roupas que os pais não podem comprar. Na adolescência apaixonam-se e não são correspondidos, têm desilusões com amigos, os pais divorciam-se, o gato morre. E assim por diante. 

Todos nós passamos por situações menos boas ao longo da vida. Não há excepções. Mas nem todos lidamos com as experiências negativas da mesma forma. De facto, perante uma mesma situação, haverá reacções diferentes. Por exemplo, no exemplo acima citado em que o adolescente quer uma roupa que os pais não podem comprar. De que forma é que este acontecimento o fará sentir mal? Três coisas têm que acontecer em simultâneo:
- A comparação: muita da infelicidade surge porque constantemente nos comparamos com outras pessoas. Os outros têm, e eu não; os outros podem e eu não; os outros conseguem e eu não. O eu é constantemente comparado com os outros. Achamos que os outros são felizes porque têm, podem ou conseguem o que nós não. Instala-se um sentimento de inferioridade que mina a auto-estima, desencadeando a infelicidade;
- O que nos dizem para sentir: perante um dado acontecimento, somos ensinados como reagir. Se uma pessoa morre, devemos chorar; se o namorado nos deixa, devemos sentir-nos tristes; se não temos dinheiro, devemos sentir-nos mal;
- A repetição: se um acontecimento se repete muitas vezes ou as experiências negativas não param de acontecer, a tendência, o cérebro habitua-se a um estado de mal-estar.
Podemos então concluir que a infelicidade deriva da socialização. Ou seja, à medida que nos misturamos com os outros, expomos-nos à infelicidade. 

Será que se nunca tivéssemos conhecido ninguém desde que nascemos, seríamos sempre felizes? Provavelmente, mas não temos ninguém para prová-lo.

Ainda assim, muitas pessoas são sujeitas aos mesmos acontecimentos e nem todas são infelizes. A razão é que algumas pessoas estão mais viradas para elas próprias e outras para os outros e o mundo à sua volta. Pensar constantemente no "Eu" faz com que interiorize-mos os acontecimentos de forma mais profunda. E isso faz toda a diferença.
Eduardo Marinho no TED: O que é preciso para encontrar o sentido da vida 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017



"O oposto de depressão não é felicidade, e sim vitalidade, e ela parecia fugir de mim naquele momento." Em uma palestra tão eloquente quanto devastadora, o escritor Andrew Solomon nos leva aos cantos mais escuros de sua mente, nos anos em que lutou contra a depressão. Isso o levou a uma reveladora jornada pelo mundo, entrevistando pessoas com depressão, descobrindo, para sua surpresa, que quanto mais ele falava, mais as pessoas queriam contar suas histórias


Ela não tinha motivos para viver, até resolver libertar suas angústias com seu vozeirão


O que podemos fazer quando um amigo ou familiar está passando por uma depressão profunda? Como ajudar? Como tratar? Como conversar?

Essa atitude faz a diferença


Vídeo mostra com delicadeza como é viver com depressão

Filme retrata o dia a dia de quem lida com a doença

“Você só está triste” e “Isso é frescura” são algumas frases com as quais pessoas que sofrem de depressão já estão acostumadas. Mas a doença é grave e merece atenção dos familiares diante dos primeiros sintomas.Pensando em sensibilizar e conscientizar as pessoas a respeito da doença, a atriz Katarzyna Napiórkowska produziu um vídeo que tenta mostrar como é a vida de quem tem depressão. 
“Espero que isso ajude você a entender o processo. Eu fiz isso porque muitas pessoas parecem pensar que estar deprimido é algo que você escolhe e que, no final, tudo se resume a olhar pela janela e ouvir música triste”, afirmou no vídeo.
Living with depression (“Vivendo com depressão”, em português) narra os momentos da vida de uma pessoa com o distúrbio, retrata os principais sintomas e os desafios diários que precisam ser superados.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 121 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o mundo. A ideia do projeto é mostrar com delicadeza a realidade da depressão, que o problema precisa ser tratado e o melhor, que existe cura. Lançado no mês passado, o vídeo alcançou mais de 1,6 milhões de visualizações.